A produção norte-america, rodada no Panamá, conta uma história colombiana. Como dito no começo do filme, no país, uma pessoa é sequestrada a cada 3 horas. Pobreza demais? Violência demais? Polícia de menos? Justiça de menos? A conta não é tão simples assim. Na Colômbia, 2 + 2 nunca vai ser igual a 4 sem antes uma bala sair do cano de uma metralhadora ou um generoso pacote de pesos atravessar a rua dentro de uma mala.
E quando um pai não pode contar nem com a polícia para ter seu filho de volta? Na Colômbia, o poder realmente está um mundo paralelo
Há tantos anos vivendo uma guerra civil sem perspectiva de término, a vizinha Colômbia não passa de outra refén, mais antiga e escaldada talvez, de quem tanto quer o poder hoje. E, obviamente, não se trata do povo. Grupos miliatares, paramilitares, forças armadas revolucionárias e a própria polícia: o perigo está em qualquer viela colorida e dançante de Bogotá. Os sequestros, especialmente, mostram-se uma maneira eficaz de conseguir dinheiro em volume suficiente para fazer a manutenção do armamentício dessas facções.
"Todos os que morrem devem morrer no escuro. Até mesmo os que vendem velas."
(Provérbio colombiano)
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