7.29.2010

Muça

Resgatei uma revista antiiiiiiga que tinha aqui em casa: Almanaque Os Trapalhões. Foi editado pela Bloch, na época em que os senhores Bloch tinham quase tanta força quanto os senhos Marinho. Idos de 1982.
Nessa época, tinha a idade que a Bárbara, my little girl, tem hoje. Ela herdou o gosto por gibis via DNA materno. Mas, saca a capa da revistinha de Didi & Cia:




Mesmo antes de twitter, de #mussumday, de toda essa barulhada internética, ele já era o meu preferido. Despojado, engraçado, nem aí com a bagaça. Agora, imagina uma criança de 7 anos tendo como referência de humor isso aqui:



O que me faz pensar duas coisas: 1) mundo politicamente correto é chato pra carai e 2) Mussum e Biotônico Fontoura foram grandes inspirações para uma vida adulta acoolicamente saudável.

7.27.2010

Separados no nascimento?

A colega @fervillas diz que ama o Mano porque ele parece com o Art (Garfunkel).

Mas, tem gente que contesta. E aí, rola uma similaridaade?

What's that you say, Mrs. Robinson?

7.26.2010

6.7

Poisé, o tempo passa, o tempo voa, e o Mick Jagger continua numa boa.
Hoje ele faz 67 anos e, pelo jeito, tem fôlego (e voz) para mais algumas décaas de rock'n roll. Like a rolling stone!

I'm a man of wealth and taste...




 

7.24.2010

Ser ou não ser

Vendo algumas fotos dos meu Trio-Parada-Dura felino, só posso chegar à conclusão de que eles são muito reflexivos....

Por favor, uma caixa de Prozac... ou um ratinho pra animar o nosso dia, dona Mara


Apresentando, de cima para baixo e em ordem de idade (mais velha pro mais novo): Florecita, Rosalinda e Miu. 



7.20.2010

Duas películas

Você sabe porque o DeNiro abandonou o filme? Sabe? Conta logo, seu moleque!

O Fim da Escuridão (Edge of Darkness, 2010, EUA) foi a tão esperada volta de Gibson ao papel central de uma trama e, no fim das contas, achei que ele ficou uma coisa, assim, pizza dois sabores. Meio-Eastwood, meio-LiamNeeson.
E não que isso seja ruim, afinal, são duas referências fantásticas de trillers policiais e já representaram histórias similares (em linhas gerais) à proposta no filme de Gibson.
Ponto para a direção nas cenas impactantes, que surpreendem justamente nos momentos em que parece que nada vai acontecer. Me peguei com reações atônitas diante de algumas. Vale a pena? Sim. É sensacional? Hum....



Quem nunca tentou ser o herói por uma noite (mesmo que isso significasse acertar
a boca do palhaço com uma bola furreca de meia)?

Terra de Sonhos (In America, 2002) é sutil e sincero, como o olhar de uma criança deve ser sobre a existência humana. A história de uma família irlandesa tentando construir alguma vida nos Estados Unidos é contada através da ótica das filhas pequenas.
O problema, para eles, não é lidar com o presente -- abarrotado de medos e incertezas --, mas com o aterrador passado não muito distante. Mudar de lugar é uma saída para abandonar os fantasmas na casa mal-assombrada? Ou eles vão sempre andar com você até que (alguma) morte os separe?
Ponto para a narrativa, fantástica e amarradíssima com o pensamento da pequena Christy, que mostra como nossa fé em qualquer coisa pode ser o porto seguro para explicar o inexplicável.
E nem tem o que se comentar da direção, nas mãos de Jim Sheridan. Precisa falar? Vejam!

7.18.2010

Pica-Pau Anthology

Era o meu desenho preferido da infância. Ou, na verdade, o único do qual me lembro bem. Sempre fico deslocada naquelas conversas em que todo mundo recorda de detalhes de todos os desenhos que passaram nos anos 80, porque acho que na tv de casa só pegava o SBT (que se chamava TVS na época). Por consequência, só via Pica-Pau.
Aí vão algumas passagens clássicas do passarinho mais folgado de todos os tempos -- porém mais simpático do que o Galvão...



"Em todos esses anos, nessa indústria vital, é a primeira vez que isso me acontece"
(Episódio companhia telefônica)

"Vodu é pra jacu!"
(Episódio Crocodilo)
 "Marche! Marche! Marche!" 
 (Episódio das cataratas)
"Antes de prosseguir, alguém aqui está sem barril?"
(essa é do guarda, no também no episódio das cataratas)
"Ele me acertou! Tudo está ficando tão perto!"
(Episódio do pato)
"Olá vovozinha! Seus problemas terminaram!"
(Episódio do Crocodilo e da vovozinha)
"Você não é um médico, é um cachorro! Vá cavar buracos!"
(Episódio da árvore Gertrudes)
"Me acorde quando começar o desenho..."
(Episódio do mágico)
"Nós temos um saquinho bem ordinário. E um pica-pau mais ordinário ainda"
(essa é do mágico, no mesmo episódio)
"Venha cá, mundongo!"
(Episódio do ratinho)
"Tá bom! Vamos nos curvar para essa tal coroa!"
(Episódio do Castelo, com Pé de Pano)
"Tem passarinho que viaja pro sul/bem longe do ninho/eu não viajo/isso me faz mal/sou um pica-pau"
(Episódio do Clodoaldo que conserta postes)
"Ô, seu chucrute, o que tá fazendo?"
(Episódio do relógio suíço)
"Que houve aí, ô chapéu?"
(Episódio Chapeuzinho Vermelho)
"Você quebrou minha cabecinha, minha linda cabecinha!"
(Episódio do logo agiota, com Pica-Pau louco)
"Eu não aguento ver um homem da Terra chorando"
(Episódio do professor que vai a Marte)
"Durma filhinho/do meu coração/não tenha medo/do bicho papão"
(Episódio do Crocodilo)
"O senhor tá procurando uma cabeça? Eu sou uma cabeça!"
(Episódio do deserto assombrado)


Eu tenho cara de mau... eu sou o pica-pau!

E você, lembra de mais alguma alguma? Então, manda pra cá!



7.10.2010

Sem tapas. Com beijos

Sabe aquela máxima que é habitual entre os casais apaixonados, segundo a qual se diz que o melhor da briga é a reconciliação? Ando descobrindo que isso não é privilégio apenas dos enamorados propriamente ditos. Assim como as DRs, as crises de ciúme, os chiliques pra chamar atenção. Tudo isso também é marca registrada de um outro amor -- mais sólido, mais resistente, mais desesperado, mais passional do que qualquer outro sentimento bilateral existente entre seres ditos humanos.

É amor de mãe e filha. Ele começa tranquilo, com aquele carinho no barrigão que vai crescendo na mesma proporção que a sua vontade de ver logo a carinha do filhote.

Depois, ele divide espaço com o cansaço e as noites sem dormir (e olha que nem estou falando das neuras de ficar indo ao berço pra ver se o bebê está respirando, ok?). Mas, não para de crescer nunca. Nem mesmo quando, sete anos depois, a briga é das feias e rola bico e choro dos dois lados.

Não dá pra sair, fugir, gritar, dizer que está cansada, que o mundo é injusto, que a vida é dura. Porque nada disso consegue ser mais forte do que esse amor.

E não tem nada melhor do que, depois desse episódio de novela mexicana, receber um recadinho simples, direto e feito à mão:


Depois, dessa, tenho mais nada a dizer não...


P.S.: sim, claro que fizemos as pazes. Mas, não virei um Mickey voador por conta disso, certo?