4.18.2012

Quando você acha que já viu de um tudo...

... incluindo na lista:
- cabeça de bacalhau
- chester vivo
- enterro de anão (tá, isso eu nunca vi mesmo)...

... eis que surge bem na sua frente, na rua, isso: (!!!)

Soltinha na pixxxxta

Uma kombi zero km, ainda sem placa, cheia de vontade de trabalhar.

O que fiquei a me perguntar: ainda VENDE KOMBI ZERO?

O que fiquei a me perguntar parte dois: ainda tem gente que COMPRA KOMBI ZERO?

Claro que fui lá matar a curiosidade - não, não parei o dono pra perguntar as razões entre o céu e a terra que o fizeram optar pelo referido automóvel.

Em uma pesquisa rápida pelo Google, não só descobri que existe sim Kombis 0km sendo vendidas, como achei que o precinho amigável (pelo tipo de carro) ajuda a não parar a produção.

Quer dizer que se você tiver perto de 45 mil, pode ter a sua própria Mystery Machine!

Scooby, Scooby, doo!


4.17.2012

Frei! Frei! Frei!

E eis que lá em Guaratinguetá encontro essa singela homenagem ao nosso mac-amigo @frei_frei_frei


Steve Jobs, engole esse choro!

4.16.2012

Freak sacolão

Ando meio sem paciência para supermercado. Sério. Houve um outro tempo em que até gostava de dar um rolê entre as prateleiras, olhar preços, conferir novidades gastronômicas & otras cositas más.
Mas, hoje estou naquele esquema da galera que dá boiada pra não entrar em briga: doaria todo o Circuito Pecuário Centro-Oeste pra passar a vez na fila do caixa.

E não é que tenha perdido o interesse pelo universo das coisas que o ambiente oferta. O problema, assim como o inferno, são os outros. Cada vez mais é possível ver pessoas desfilando ignorâncias no topo dos seus carrinhos aramados atolados de refrigerante light e picanha.


Xiiii, ela tirou a bolsinha de moedas e vai começar a contar...


É, o desgosto com a raça não é novidade. Mas o supermercado tem sido imbatível na arte de expor figuras com data de validade vencida.

***

Acabei de chegar de um pegue-pague do mundo e presenciar uma mãe descolex dando plenos poderes para a sua madura filha de 8 anos definir o biscoito que colocariam no carrinho. E não se tratava de uma simples escolha:

- Mãe... qual eu levo? (cara de confusa, olhos correndo todas as embalagens-explosão-de-alegria-e-caloria)
- Ah, filha...
- Não sei, será que esse?
- Olha, você que escolhe, porque é você quem vai comer e levar na escola!

Agora, me digam: quando essa mãe super liberal e descolada da realidade precisar ter algum controle verdadeiro sobre a vida dessa menina, ela vai conseguir? Quando os exames periódicos indicarem que a garotinha precisa se alimentar melhor, a mãe vai mandar a filha escolher entre o brócolis e o repolho?

Vou fazer faculdade em Harvard ou plantar uma árvore?

***

Homens extremamente mau humorados despejam quilos de frustração e decepção na cabeça de suas mulheres enquanto comparam as etiquetas de preços e discutem qual feijão levar.

- Você dá muito ouvido pros outros, sua mãe só queria te ajudar
- Ah, você não sabe de nada...
- Você é que não sabe...
- Ah, vai tomar no c*

Como é que um par, alguém que dorme na sua cama e sabe como você acorda de manhã (e isso é coisa sérissima!) falta com o respeito assim, no meio de todo mundo? Como é que falta com o respeito em qualquer circunstância?


Type-a Man, ainda tem aqueles cartazes todos trabalhados no saldão da Língua Portuguesa...

***

Por essas e muitas, muitas outras (gente que quer tirar vantagem na fila, criança que abre pacote de salgadinho e sai comendo no meio do mercado, atendentes desprovidos de gentileza... ou será de vida?) tá difícil encarar a fila. Mesmo que seja a do caixa rápido.



P.S.1: e olha que nem vou me atrever a comentar o case-sacolinhas
P.S.2: e olha que nem citei um caso de agressão homofóbica em um estabelecimento no interiorrrr
P.S.3: a tirinha eu encontrei no MotivatedGrammar, mas infelizmente não tinha autoria


4.10.2012

Nossa língua, nóóóóó...

E o problema das sacolinhas ganha proporções Pasqualíticas...



Sim, por que as aula do portugueis foram proibida fas tempo

4.04.2012

É sopa

Constatação: com alguns dias de folga, além daquela sensação de tempo livre para cuidar do que não dá tempo quando você está trabalhando (ahan) vem também aquela gripezinha esperta (que se aproveita justamente do tempo livre que você tem pra cuidar dela).

Pra evitar que a indisposição inicial se transforme num monstro que me amarra na cama e me faz falar pelo nariz, passei na farmácia e já fiz estoque de armamento pesado: antiinflamatório, spray pra garganta, pastilhas e muitos saquinhos de Vick Pyrena -- vou confessar que esse chazinho tem o mesmo efeito psicológico que o Biotônico Fontoura tinha na minha infância. De quebra, o farmacêutico ainda me convenceu de que uma caixa de cápsulas de ginseng seria uma boa para aumentar minha imunidade. Fui na conversa dele e agora tenho uma caixa de 60 comprimidos pra ficar forte e "cheia de energia".

Mas, o melhor mesmo foi a insistência de Bárbara em me fazer uma SOPA. Sim, senhores, ela quis ir pro fogão e fazer um mimo pra mamãe dodói.

Claro que eu tive que ir acompanhando de perto - só que não podia ensiná-la, o trato é que eu precisava fingir que era um aprendiz e ia "perguntando" pra ela os passos seguintes, de forma a indicar o caminho, mas, sem falar que sabia. 

Não foi fácil, porque mexer com fogo faz xixi na cama e essas coisas que a gente aprende desde criança, né? Mas, no final, não é que a sopinha - de frango, brócolis, cenoura e batata - ficou uma delícia?

Com vocês, o primeiro prato de uma pequena possível futura chef de cousine:

Te cuida, Nigela!