9.30.2008

A felicidade só existe quando é compartilhada



Terminei de ver Into the Wild. E chorei. Chorei porque pensei na vida, em pessoas, na vida que muda pessoas e nas pessoas que mudam a vida.

* não é romântico, não é triste, não é chato, não é dramático, não é épico, não é dramático... é vivo... como devemos ser...

9.29.2008

Mais do que força





Fé é acreditar que algo que ainda não existe já existe

* a frase que eu precisava ouvir, na hora em que precisava ouvir, de quem precisava ouvir... que seja uma boa semana...

9.28.2008

To feel strong



Já estava querendo ver o filme, mas tive um impulso extra depois dessa semana. Into the Wild é baseado na história real de Christopher McCandless -- um rapaz bem-nascido no american way of life, que larga tudo depois de sua formatura e bota o pé na estrada, com o firme propósito de viver de verdade, na natureza selvagem.


Ainda não terminei de ver, mas já dá para sentir que vai tocar. Porque todo mundo, um dia ou outro na existência, tem vontade de pegar essa vidinha cotidiana, colocar num envelope e doar para uma intituição de caridade (é o que ele faz com sua poupança de 24 mil dólares). Todo mundo, um dia ou outro, quer sair sem rumo, sem destino, sem saber onde chegar. Ele sabe aonde quer ir. Agora, como e quando, fica a cargo do destino. Todo mundo, um dia ou outro, tem vontade de ficar a cargo do destino.


Até o momento, fica a frase que não pára de dar voltas dentro da minha cabeça. "I read somewhere... how important it is in life not necessarily to be strong... but to feel strong."


*em tempo: além de ser o diretor, Sean Penn também entra no roteiro e na produção do longa. A trilha, feita por Eddie Vedder, é de arrepiar. Quando terminar o filme, venho dar notícias...

9.26.2008

Espuma





Do sabonete, para o corpo
Do creme, para o rosto
De nuvens, para a estrada
De amor, para o coração

* para um dia que começou com com cheiro de espuma...

9.25.2008

O eterno arrumar



Arrumar a bolsa. Amassar papelzinho e jogar no lixo. Ler papelzinho e guardar de recordação. Tirar os excessos, deixar os sucessos. Juntar as moedas e colocar na bolsinha menor que mora na maior. Cada coisa em seu lugar. Dentro da bolsa.

Arrumar a cabeça. Amassar idéias ruins e jogar no lixo. Ler pensamentos bons e guardar no coração. Tirar as barreiras, ficar com algumas bobeiras. Juntar as boas lembraças e colocar na parte mais aconchegante. Cada coisa em seu lugar. Dentro da cabeça

Arrumar o coração. Amassar tristezas e jogar no lixo. Ler sentimentos bons e guardar no lugar mais quentinho. Tirar as dores, ficar com os amores. Juntar a paixão e colocar onde ela não morra nunca. Cada coisa em seu lugar. Dentro do coração. Dentro de mim.

* prometi... e vou cumprir... que sejam bons dias.

9.24.2008

Filosofia virtual

Mara diz: como nossas vidas são montanhas-russas, né?
Patty diz: afe
Mara diz: uma hora, é a descida louca e desenfreada de uma
Mara diz: depois, a subida lenta e calma de outra
Patty diz: mal recuperamos o fôlego já vem outra ladeira
Mara diz: enfim, quando o carrinho chega no final, a gente entra na fila de novo!
Mara diz: pois é
Patty diz: o bom é que a gente tem estômago forte
Patty diz: e umas às outras para segurar a mão quando o medo bate

* Bendito seja o MSN, que não me deixa ficar longe da amiga maravilhosa que você é , Pat... obrigada por me ouvir (ou melhor, ler...)

9.23.2008

Angel






Angel came down from heaven yesterday
She stayed with me just long enough to rescue me
And she told me a story yesterday
About the sweet love between the moon and the deep blue sea
And then she spread her wings high over me
She said she's gonna come back tomorrow

* trecho da belíssima "Angel", de Jimi Hendrix. For the deep blue sea...

Em busca da primavera





* aproveitando o tema, "Flores Partidas" é uma boa pedida de DVD para a semana.

9.22.2008

Pelo menos uma vez, não temos culpa!




Um dos ótimos vídeos do domingo foi Feel Like Going Home, que faz parte de uma série de oito filmes sobre Blues, dirigidos por Martin Scorsese. Sensacional! Como o próprio diretor, recomendo tanto para quem quer conhecer essa música como para quem já é fã.

Como o título sugere, o longa é uma retomada às origens do blues. Guiada pelo músico Corey Harris, a viagem no tempo agrada, com imagens raras, depoimentos arrepiantes e o melhor do som que vem da alma.

Destaque para o elucidativo Willie King, que tira do mármore do inferno a imagem feminina nos blues clássicos. O que ele diz (pena não ter o texto literal aqui... uma hora vejo se consigo postar) é que os negros estavam, na verdade, é falando dos seus opressores patrões. Quando diziam que "ela era muito cruel, levavam todo o seu dinheiro", a referência era aos donos de fazendas, que exploravam a mão-de-obra e pagavam uma miséria. Enfim, a redenção.


* tem uma frase muito bacana no começo do filme, mas é claro que não lembro exatamente como é... estou esperando um passarinho soprar no meu ouvido.

Depois da tempestade...




... sempre vem alguma coisa: bonança, calmaria ou outra tempestade. O fato é que depois de um dia de sábado bem mais-ou-menos, à medida que a noite ia se adentrando, as coisas iam melhorando. O remédio é santo, mas a receita não tem segredo: um filme legal, uma pizza saborosa, um endredon quentinho, uma boa cerveja e um sofá divididinho.

Dormir cedo, acordar cedo num domingo de preguiça e ver mais filme, se enrolar mais no endredon, fazer comidinha em casa. Colocar colchão na sala para um cochilo no meio da tarde. Só faltou chover... mas nada que 5 minutos de Discovery Chanel não resolva. Acordar, com vontade de continuar no lugar. Ter que ir.

E assim o domingo caminha para o fim. Sem tempestade, sem pressa, sem vontade de acabar.

E assim o domingo caminha para entrar na lista de melhores domingos já vividos.

* adoro Discovery e National Geographic... mas, vamos combinar, que dá aquela força pro soninho, ah dá...

9.20.2008

Pergunta Bárbara do dia (parte 1)




- Mãe...

-Diga filha...

- Posso ter orkut?

(...)

(engasgo)

(ganhando tempo)

- Não acho adequado, Bárbara

- Porquê?

- Porque é um espaço na internet para pessoas que não têm tempo de se ver no dia-a-dia ou quee estão morando em lugares distantes e blá-blá-blá-blá e você ainda é muito nova para isso, pois criança tem que brincar e blá-blá-blá-blá

- Tá bom...



* Bárbara fez 6 anos no começo de setembro

9.19.2008

A música mais bicho-grilo do mundo...




... estava tocando no rádio hoje de manhã. Rimar 'coração' com 'paixão', 'amor' com 'dor' e coisas do gênero, vá lá. Mas rimar 'ar respirável' com 'água potável'... aí já é muito Green Peace pra minha cabeça!

* em tempo: não estava ouvindo em uma rádio fm qualquer. Era rádio universitária... isso já explica a bicho-grilice aguda.

9.18.2008

Perigo Constante

Comentário único: indecência é gastar o precioso tempo controlando as minissaias causadoras de acidentes num país em que mais de 35% da população está abaixo da linha de pobreza. E o que falar dos surtos de malária, hepatite e talvez até de praga do Egito??? Também deve ser culpa das moças mal-trajadas...
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL764215-5602,00.html

Smelly Cat



Friends é definitivamente algo que me faz bem. Meu riso para seriados e filmes em especial não é fácil. Sim, sou a chata que não se rende aos pastelões. Friends até tem seus momentos-pastel, só que fica tão bom, tão bom, que não tem como não rir. O que dizer da impagável Smelly Cat, canção feita e interpretada pela amiga mais doidona, Phoebe Buffay?...
* post especialmente dedicado à Pat Sanches, André Marcondes e Marina Girotti (que me fez lembrar e rir com essa pérola ontem)

Dislexia Tecnológica (ou Como Estou P. da Vida por Perder meu Texto)




Estou beeeem brava nesse momento, em que acabo de perder o texto que originalmente seria esse post. Tenho pânico de um computador, de um mísero e nem um pouco mortal programa de editor de textos, de ambos unidos e mancumunados serem mais espertos do que eu.
Eu copiei do bloco de notas e ia colar aqui, nesse lindo espaço destinado às minhas idéias e divagações. Por um descuido de segundos no "controlC/controlV", minhas tão bem escolhidas palavras se perderam no espaço cibernético para sempre.
Ia falar de poesia. Fuck everybody!

* sim, eu tenho dislexia tecnológica... além de perder textos, também esqueço de mandar o anexo nos e-mails...

9.17.2008

Mara? Maravilha?





Na série "Traumas Insuperáveis da Infância", meu nome é um capítulo à parte. Sempre que me apresentava a alguém, já esperava a pergunta ridícula na sequência. "Mara? Mara-Maravilha?". Ha-ha-ha. Chato demais. O pior era o upgrade da gracinha, quando alguém resolvia cantar a musiquinha do programa infantil. Tortura chinesa.

Sorte que exista outra Maravilha, a Mulher. Dessa eu gosto e "ganhei" dois papéis de parede de computador outro dia. São imagens do Alex Ross, super-mega-power ilustrador que fez trabalhos para Marvel e DC. Essa imagem aí de cima é do livro "Espirt of Truth", uma edição especial em tamanho gigante, que traz uma heroína reflexiva, beirando a dúvida sobre seu papel nesse mundo perdido.

* Pergunta que não quer calar: porque raios todo mundo que cai no ostracismo depois vira evangélico?

9.16.2008

Simon's Cat

Pronto-cortei!



- Bom dia, quem fala?
- Deilimar...
- Como?
- D-e-i-l-i-m-a-r
- Ah... então, você teria um horário para cortar meu cabelo hoje?
- Não tenho... pode ser amanhã?
- Sabe o que é?... eu mesma cortei o meu cabelo, tomando banho, ontem...
- Pode vir às três horas!

* meu cabelo tá curtinho, curtinho... espaceja os pensamentos!

9.14.2008

Hoje me apaixonei!!!



É com essa frase simples que Camila Carrossine termina o sensacional curta "Maria Flor". Uma alegoria pura, simples e bela do ato de se apaixonar. O vídeo foi selecionado para um festival italiano de animação e para o Anima Mundi 2008. Encontrei sem querer... como se encontra uma paixão.
Where it all begins

Gosto quando coisas acontecem nos dias nublados, aqueles bem cinzas. Se estiver chovendo, melhor. Água que vem do céu faz planta renascer, faz o ar ficar mais limpo, faz a vontade de começar... então, não há dia melhor para dar início ao registro de minhas interrogações, afirmações e, em especial, exclamações.

Aliás, é por essa razão que o blog tem esse nome aí de cima. "Espacejamento" é nome que se dá para o ajuste global entre as letras, no texto escrito. Ellen Lupton é autora de um livro muito legal, que fala sobre o assunto (Pensar com Tipos, da Editora Cosacnaify). Vale a pena dar uma olhada, principalmente pela descontração e facilidade de passar a mensagem. Uma boa prova disso é o texto adorável que ela usa para explicar a necessidade do espacejamento: "as letras amam umas às outras. Entretanto, devido às suas diferenças anatômicas, algumas letras têm problemas para ganhar intimidade". Ótima, não?

Então, lá vou eu começar essa jornada para vasculhar o que há entre as letras... aposto que tem bem mais coisas do que nas entrelinhas...
* em tempo: Where it all Begins é música feita para ouvir na estrada. Cara no vento, olho na paisagem.