12.30.2011

Por uma vida mais Apfel, por favor

O que eu quero pra 2012? Não é muita coisa, de fato.
Saúde é algo que sempre peço - quando vira o ano, quando vejo estrela cadente, quando quebro o ossinho do frango com a Bibi.
Mudanças, já pedi e já tive muitas. E querendo ou não todas serviram pra mudar algum pedacinho de mim (até as mais ruins, de verdade).
Bom senso e noção andam em falta no mercado, talvez seja pretensão achar que esse quadro vai mudar nos próximos 12 meses. Ou alguém pediu um lote extra pro dono do mundo?
O que eu quero mesmo é mais. Mais cor, mais vida, mais gargalhada, mais descobertas, mais música, mais coragem, mais paciência...
Quero mais é viver mais! Afinal, como diz a respeitável senhorinha da foto aqui embaixo, "lá fora tudo é cinzento, então, você pode se divertir com o pouco que tem".


“Nunca me importo muito com o que as pessoas pensam”
(Iris Apfel)




12.28.2011

Per Qualche Dollaro in Piu

Quando era criança, tinha muito medo de ouvir um disco que meu pai tinha: Bang bang à Italiana. Lembro de me esconder várias vezes, cobrir os ouvidos, para não escutar esse "assobio" muito do mal. Assustador para alguém tão pequena.

Com o tempo, fui me acostumando e até aprendendo a cantarolar junto. E com mais tempo ainda (e aquela pitadona de curiosidade), descobri o baú de joias raras que era esse vinil. Me dei conta, anos mais tarde, Ennio Morricone é um gênio e que os bang bangs são sensacionais - vejam essa abertura!

Com o tempo, o vinil se perdeu. E com o tempo, meu pai também se foi. Mas, as lembranças, essas não saem daqui por nada. Especialmente no dia de hoje, quando meu querido velho faria 68 anos...




Morricone, Clint e seu Antonio de Santi