6.25.2009

E por falar em receita...

Trabalho com revistas e sei que, de tempos em tempos, os temas se repetem. Muda uma palavra, dá "carinha" nova, passa um blush pra disfarçar uma imperfeição, reforça no corretivo pra tirar olheira... mas é a mesma coisa, basicamente.

Quer ver um exemplo bem recente? Pois veja a capa da Nova de junho de 2009, que é essa aqui:



Agora, quer saber onde entra a "receita" ali do título? É só dar uma olhada na edição de junho de 2008. Você está lendo praticamente a mesma revista. Algumas trocas de palavras e... voilá:






Daí vem o senhor digníssimo ministro e compara jornalista com cozinheiro... nesse caso, não dá pra dizer que a receita não foi seguida à risca!


* e antes que a associação nacional dos cozinheiros ache que estou sendo preconceituosa, não estou. Nada contra os cozinheiros. E sim contra os ministros.

6.19.2009

Ah, o meu diproma!



A decisão é totalmente patronal, no meu humilde (e diplomado) modo de ver. Ou seja, vai atender bem a alguns donos de empresas de comunicação. Abril, Folha, Estadão, enfim, grandes empresas não terão tantos impactos - exceto a Globo, que comento logo mais -, porque essas empresas já prezam pela qualidade e isso não se conquista só com diploma.

Agora, os jornais de cidades afastadas desse pólo SP/Rio, vão deitar e rolar. E as assessorias também. O sobrinho do primo do dono vai assinar matéria. A amiga do filho do assessor vai cobrir evento. E por aí afora.

E a Globo... aí sim eu vejo a maior beneficiada dessa história toda (e outras emissoras de tv também, de certo modo). É que ela vai poder colocar seus bigbrothers para fazer matéria no Fantástico sem ninguém encher o saco. E dar programa pra qualquer celebridade instantânea e coisas do gênero que aparecem para ter seus 15 caros minutos de fama em rede nacional.

* e se nada der certo, vou cozinhar! Não entendeu? Então, clica aqui