Sabe aquela máxima que é habitual entre os casais apaixonados, segundo a qual se diz que o melhor da briga é a reconciliação? Ando descobrindo que isso não é privilégio apenas dos enamorados propriamente ditos. Assim como as DRs, as crises de ciúme, os chiliques pra chamar atenção. Tudo isso também é marca registrada de um outro amor -- mais sólido, mais resistente, mais desesperado, mais passional do que qualquer outro sentimento bilateral existente entre seres ditos humanos.
É amor de mãe e filha. Ele começa tranquilo, com aquele carinho no barrigão que vai crescendo na mesma proporção que a sua vontade de ver logo a carinha do filhote.
Depois, ele divide espaço com o cansaço e as noites sem dormir (e olha que nem estou falando das neuras de ficar indo ao berço pra ver se o bebê está respirando, ok?). Mas, não para de crescer nunca. Nem mesmo quando, sete anos depois, a briga é das feias e rola bico e choro dos dois lados.
Não dá pra sair, fugir, gritar, dizer que está cansada, que o mundo é injusto, que a vida é dura. Porque nada disso consegue ser mais forte do que esse amor.
E não tem nada melhor do que, depois desse episódio de novela mexicana, receber um recadinho simples, direto e feito à mão:
Depois, dessa, tenho mais nada a dizer não...
P.S.: sim, claro que fizemos as pazes. Mas, não virei um Mickey voador por conta disso, certo?
4 comentários:
hehehe... Difícil imaginar vocês duas brigando feio! Bonito texto, "Mickey voadora". Bjs.
eu chorei de emoção com seu post!!! não pq estou no oitavo mês de gestação - e qq coisa me emociona! - mas pq como foi linda a atitude da pequena Bárbara, q fofa!!!! Parabéns pela filha linda e delicada q vc tem! um beijo imenso e saudades.
Amei. Lindo texto. =*
Não tem nada mais gostoso e rico do que esse amor entre mãe e filha. E, olha, admiro demais a sua relação com a Bárbara! Tão profunda e intensa...
Beijos e parabéns pela filha linda!
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