Minha chegada foi devidamente recepcionada com uma bela chuva, que estragou meus ingênuos planos de dar uma volta pela cidade antes do dia megaaaaaatarefado de amanhã. Se bem que essa ideia já estava se dissolvendo no momento em que tive que trocar de avião, ainda em São Paulo, por conta de um problema com os freios da aeronave da Tam. Atraso certo, hora de chegada incerta.
O centro histórico. Aquele que ainda não vi
Depois das três horas e pouquinho no ar, a chegada ao aeroporto internacional Cunha Machado trouxe outra surpresa: uma fila (das grandes!) pra pegar táxi. Sim, comprei o ticket da cooperativa dentro do aero, mas, tive que esperar por uma hora (oi?). Tendo como única fonte de energia, carboidratos e proteínas do dia o lanchinho dilíça do avião, tive forças somente para um banho e uma janta típica aqui nesse lugar bacana.
Feijão de corda, feijão verde, feijão, feijão, feijão... êta coisa boa de meu deus!
O (pouco) povo com que tive contato -- basicamente taxistas, agentes de turismo, atendentes de restaurante e hotel -- se mostrou bastante simpático e realista com a situação do seu estado. A família Sarney não agrada a gregos e troianos, como eu imaginava, e há quem amaldiçoe a estirpe com toda sorte de pragas, raios e trovões. E porque eles continuam no poder então? "Porque muita gente continua ignorante e um pacote de feijão é mais valioso que um voto", segundo o taxista do aeroporto. Triste é saber que ele tem razão.O Boi toma as ruas maranhenses. E os Sarney, o resto do país.
Agora, como diriam os amiguinhos coloridinhos, é hora de dar tchau. Tchaa-aau. Ou, como dizem por aqui, té mais ver.
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