1.31.2010

Public Enemy

As histórias de gânsgters sempre me atrairam. Principalmente as dos anos 30, que tinha todo aquele glamour de sobretudos e chapéus charmosíssimos. Embora, hoje, nos cinemas, nossos poderosos chefões sejam beeem mais atraentos do que os originais. Vide John Dillinger original e o seu intérprete:


E não é que o Johnny conseguiu o mesmo sorrisinho-sarcasmo?


Assiti a Inimigos Públicos e terminei a sessão com duas certezas:

1) A editada-romance que deram na vida do John Dillinger deixou passar coisas interessantes que poderiam tornar o filme mais interessante
2) Baby Face era mesmo um maleta sem alça que vivia a vida num tacar o foda-se eterno

Sobre a primeira observação, a opção de romancear mais a história, não sei ao certo se foi o povo do roteiro que quis ou se está assim no livro que deu origem ao filme. Aliás, vou colocar na wish list literária do ano...
Agora, que o filme dá gosto de ver, ah, dá. Fotografia impecável (e sem película!) e atuações inspiradíssimas -- não só do inadjetivável Johnny Depp ou de Christian Bale, mas de todo o elenco.


Recomendo, pra quem ainda não viu e também gosta de uma boa história de tiroteiro, como eu.


* Alguns dados sobre John Dillinger que não aparecem no filme:
- enquanto esteve na prisão, foi considerado um bom jogador de baseball
- era divorciado
- reza uma das mais populares lendas do mundo gângster que, certa vez, ele fugiu da prisão usando uma arma moldada com sabão
- página do FBI sobre o meliante: http://www.fbi.gov/libref/historic/famcases/dillinger/dillinger.htm

1.27.2010

Tolerância Zero

Era pra ficar bonito, fashion, in, hype... wathever mudérrrno. But, qualquer semelhança, pra mim, é quimera de coincidência.









Quem diria, o Seu Saraiva fazendo moda.


1.15.2010

Candy

Sempre gostei muito dessa música -- e nunca me preocupei com as críticas sobre ser um jump comercial para tirar o Iggy da lama. Ele pode. Aliás, ele pode tudo!

E tem a Kate Pierson, a musa dos 90's (ou você nunca tentou cantar Shiny Happy People no mesmo tom que ela?...).

Fato é que ouvi Candy hoje bem alto no carro. E empolguei e ouvi de novo. E na terceira vez já nem estava dentro do carro mais. Estava com a cabeça enfiada dentro de alguma nuvem, dançando com os ombros, gritando "I need a love, not games... not games". Lembrei de uma conversa com a mais-que-amiga-de-fé-irmã-camarada, Patty Sanches. Recuerda, querida?

Com vocês, my buddy Iggy Pop!


1.11.2010

Pela primeira vez, ao pé da letra

Não há quem fuja dos chavões clássicos de ano novo, seja pra fazer mais uma promessa furada, seja pra criticar o chavão que não deixa de se repetir -- nem nunca deixará, enquanto houver fogos de artítifico São João cruzando o céu no dia 31 de dezembro.

Eu sempre tentei fugir, por um lado ou por outro. Nos anos que resolvia passar sozinha, não fazia lista, não vestia branco, não estourava champanhe. Nos anos que seguia todos os ritos, jurava que dali pra frente tudo sera diferente e que aprenderia a ser gente. Meu orgulho nunca valeu nada.

Daí, eis que chega 2010. E não faço lista, não faço promessa, só quero uma roupa toda nova pra usar. Simples assim. Ah, também quero um pouco de felicidade, pra variar. Mas, essa a gente não acha em loja de departamento, infelizmente. E se achasse, duvido que teria dobrões suficientes para pagar. Felicidade não tem preço. Ou ele é muito alto pra quitar assim, à vista.

E a única resolução a que me presto, resolvo que vou cumprir, nem que seja até o próximo dia 31 de dezembro, com os fogos São João arrebentando os céus e nossos ouvidos: vou me dar algumas chances de ser feliz!. Não vou sabotar as boas oportunidades nem me amarrar às âncoras que me afundaram pro mar escuro e perdido da decepção. Tenho comigo que preciso de mais sorriso no rosto e menos problemas na cabeça -- principalmente aqueles que não dependem da minha sensatez para serem resolvidos.

Nunca tomei ao pé da letra o "ano novo, vida nova", clichê máximo que realmente pouco significa na prática de 99,9% da Humanidade. Mas, eu vou tentar e espero conseguir. Vocês saberão!