O lado Coca-Cola do osso

Hoje era o dia da Festa Multicultural na escola da pequena Bárbara. Sabadão, 9 da matina, eu cantando o Hino Nacional (o diretor da escola é chegado num hino... toda reunião começa com Ouviram do Ipiranga).

Ouvi a turminha dela apresentar "A Banda", do Chico Buarque. Só de ver a pivetada toda alinhadinha, se preparando para cantar, os olhos já encheram de lágrimas. Sim, virar mãe é chorar em tudo o que é festinha boba de escola. Mas, isso é papo pra outro post.

Enfim, depois de todas as cantorias e dançarias, lá fomos nós ver as salas com os projetos dos alunos. Tinha uma de informática, outra da fauna (essa com uns animais empalhados inclusive, credo!), uma do Cerrado... e a que me fez ficar pensando nela o restante do dia: a da alimentação.

Nem sei se isso é história velha, experimento batido ou coisa do gênero. Só sei que fiquei de cara. O lance é o seguinte: você coloca um osso de frango -- e não precisa ser dos mais finos, eles usaram um da coxa -- imerso em Coca-Cola. Espera três dias. E sabe o que acontece? A pistola do osso desmancha. DESMANCHA!!!! Desaparece, escafede-se, dilui!

Minha Nossa Senhora das Bebidas Gaseificadas, protegei a Humanidade da besta do apocalipse que vai comer os ossos de todos os seres humanos! Já rolava aquelas histórias de que Coca desentupia pia, de que Coca vicia, de que Coca misturada com não-sei-o-quê explode e por aí vai. E agora, desmancha osso. Djésus!

Eu não bebo refrigerante (nenhum), mas temi pela saúde alheia. E, principalmente pela da Bárbara, que é chegada numa coisa erradinha. O bom foi que ela viu. E mais tarde, na lanchonete, pediu água para acompanhar o pão de queijo.


* o assassinato a longo prazo não dever um privilégio da Coca-Cola, já que outros tipos de refrigerantes usam conservantes, adoçantes e outros zilhões de "antes", que acabam fazendo algum efeito bem do ruim, "depois"