Já tinha comentado minha preocupação com o estado de hiperatividade e loucura da minha amada gata, Florecita. E eis que a amiga Cebola chegou ontem na minha mesa e disse que deixaram um gatinho na casa dela. Ela até poderia ficar, se já não tivesse mais 10 (!!!!).
Pensei, pensei, pensei e... tá bom, vamos lá ver o bichinho. Eu e Bárbara chegamos, Cebolete abriu o portão, eu a cumprimentei, entramos na casa, vimos os outros trocentos gatinhos e... cadê o tal bebê gatinho fofinho? Ela me olha e fala: "Ué, você não viu o gato ainda?". Eu pensando em estar em mais um dos meus momentos de idiotia espacial -- tipo "meu, tô pisando no gato!!!" -- falei com cara de dããããã: "Não...". Cebola olha para o seu braço, que eu achava que estava só cruzado de friozinho, e lá está o micro-felino-raquítico praticamente enfiado no sovaco dela. My God! Que coisica pequena, que ratinho em fase de desenvolvimento, será que vai viver? Wellllll, veremos.
Fomos embora e desde então a injeção de adrenalina de Bárbara atingiu níveis estratosféricos. Nem no mercado queria ir comigo -- e olha que se tem alguém que gosta de mercado tanto quanto minha mãe gostava, é ela. Eles se grudaram, simplesmente. Bichano achou um canto pra dormir enrolado no pescoço dela e ali ficou. Quando pedi para ela levantar, tomar banho escovar os dentes, o coisinha-mirradinha saltitou atrás. Ela estava deitada na cama e disse que queria ir ao banheiro, levantou e foi. E não é que o esqueletinho com pêlo começou a miar e tive que levá-lo até a caixinha? (é, ele ainda não decorou o endereço...).
Já saquei, serão longos dias. Bárbara, vai fazer tarefa! Já vou, mãe, deixa eu ver o gato dormir. Bárbara, vai escovar os dentes. Ah, não posso... ele tá sentado no meu colo. Padecer no paraíso é fichinha...
Ah, e vale destacar o bom humor com que a gata louca, dona Florecita, recebeu o novo (ou nova, não sabemos ainda) morador. Arrupiou as costas, soltou ronco brabo e nem fica no mesmo cômodo que o inquilino está. Uma doçura. E me olha como se eu fosse o Fürer em pessoa.
Aprensento, em primeira mão, a razão da minha dor de cabeça contínua nas próximas semanas. O GATO SEM NOME!!!
* coisica má mirradinha da mãe, né? E a Bárbara tá demorando pra achar nome. Eu já sugeri um monte... Miojo, Pamonha, Zé Lelé, Frank (Sinatra)... ela não quer... porque será?...
5 comentários:
Oh, God, mas a passagem de "no name" por esse mundo foi muito curta. Que Deus dos gatinhos o tenha! ahhaahhahaha
Maroca, adorei o blog, divertidíssimo!!!! rs
bjs
Maroca,
Já arrumou um nome?
Vou dar algumas sugestões, são nome para meus futuros gatos, mas como ainda vai demorar mais um pouquinho para eu aumentar minha cria, deixo vc. por antes:
- Jones
- Ariosto
- Salomão (vc. pode chamá-lo de Sal)
- Henri (mas tem que falar Henrí, em francês)
- Darwin
Bjos
Oi Mara, a Celise também me apresentou o seu blog!, achei o máximo!
Parabéns.
E meus sentimentos pelo "no name". E eu que tive que fazer o enterro de 5 hamesteres recém nascidos todos com nome.
Beijos
Robs
Eu o chamaria de Pluft, uma coisa Maria Clara Machado...
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