Embora, pudesse ter sido dele tranquilamente. Dispõe de toda a estética obscura e dos personagens esquisitos intensamente fragmentados em seus próprios dramas (e corpos) que Burton gosta de usar.
Em quantas partes a sua alma poderia se dividir?
Em 9, inclusive, o diretor Shane Acker chegou bem perto do Estranho Mundo de Jack, abusando das linhas e agulhas para dar vida aos seres restantes da apocalíptica batalha final que destrói o mundo. Claro que há outras referências a grandes filmes de ficção, além de uma cena belíssima ao som da mais belíssima ainda Over The Rainbow. E um pouco de reflexão, porque não. Não há culpa em 9 ser um filme de Tim Burton sem o sê-lo realmente. Eu mesma, se resolvesse largar tudo e fazer filme (u-hum)... antes da minha família me internar, provavelmente beberia muito da fonte sado-humorista dos irmãos Cohen...
Um comentário:
Burton sempre é bom!
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