E hoje, nesse horário tão tranquilo do dia, decidimos comer num restaurante na rua. Seria mais rápido e eficiente. O que eu não sabia é que seria mais uma oportunidade para eu procurar o primeiro buraco e enfiar minha cabeça. A conversa que segue começou no momento em que encontrei a gerente da minha conta bancária no restaurante.
- Oi, Mara! Tudo bem?
- Oi, Gerenta*! Tudo bem... e você?
- Tudo em ordem... é a sua filha? Como ela cresceu, hein?
- Poisé... está com oito anos...
Nesse momento, minha filha que cresceu e está com oito anos faz o seguinte questionamento
- Mãe, quem é?
- É a dona Gerenta, a gerente do banco em que eu tenho conta
- Ah.... (pensativa). Então, é pra ela que você tem que mandar dinheiro todo mês e por isso não pode comprar nada pra mim???
Tenso é para os fracos. Rá-Rá-Rá!
Juro que queria virar a costela do espeto e me enfiar dentro da churrasqueira. Se bem que com a cara em brasa eu já estava àquela altura. Ensaiei o sorriso amarelo e pedi a todos os deuses que a dona Gerenta sofresse de surdez repentina, só para aquele momento. Só me restava fazer uma coisa (a que todas as mães nessa situação fazem): gagejar.
- Éééé... Bibiiiii....
- Ah, mas que espertinha ela, não? (Dona Gerenta entendeu a deixa, thanks God)
- E como!
- Bom, foi bom te ver... até mais, aparece no banco, beijinhos, bom Natal, Feliz Ano Novo...
- Pra você também, Gerenta... boas festas, abraço na família, tudibom, blá blá blá
E foi mais ou menos com essa cara que falei "Até mais"
* em respeito à intimidade da moça, optei por omitir seu nome.
2 comentários:
hahahaha
Ela é sempre genial!
hahahaha
Eu ainda conheço essa menina incrível...
=]
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