5.04.2011

Quando eu estou aqui

Robertão fez 70 anos, quem diria. Pra quem cresceu ouvindo o Eli Côrrea anunciar as músicas do Rei e que morava uma casa na qual não se perdia um especial de final de ano sequer, até parece que esse tempo passou bem rápido.

Queria ter visto mais coisas do que tive tempo de ver -- como a edição especial da Show Bizz ou o livro proibidão pelo próprio, que tá bem difícil de encontrar. Minha contribuição para o registro dessa data é uma matéria sobre o estilo de se vestir de RC ao longos dos anos, desde a época em que era o "Elvis Brasileiro" até o visual mais clean dos dias atuais.

 Corrente, bracelete, cinto, colar, cabeleira solta, roupas pretas: Robertão Rock'n Roll, babe!

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Tenho um tio que é a fuça do Roberto; passei boa parte da infância olhando pra cara do tio Natal (é, tenho um tio Natalino) e pensando se ele não era RC escondido da gente...

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Meu pai tinha muitos vinis, que infelizmente se perderam entre desavenças extra-familiares. E minha mãe gostava de ouvir especialmente os discos do Rei no domingo. E os do Julio Iglesias também, mas, esses eu nem faço tanta questão de lembrar.

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Bibi adora 'Como é grande o meu amor por você'. Já é uma das nossas canções. E aprendeu a gostar de 'Todos estão surdos' com a versão do Pato Fu.

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E assim Robertão segue firme no clichê de atravessar as gerações -- sem que ninguém nem chegue perto de ameaçar sua majestade.

Momento sentado-à-beira-do-caminho

2 comentários:

nakaoka disse...

Roberto Carlos aos domingos, essa convenção familiar perdida.

Assim aprendi a gostar, ainda que a contragosto, brigando (e fracassando) por um espaço no toca-discos pelo meu Nirvana.

Marcelo R. disse...

Lendo a biografia do Tim Maia, descobri que eram seus trutinhas de adolescência nas tardes e noites cariocas Roberto, Erasmo e Jorge Ben!!!
O Rei, inclusive, continuava ligando todo Natal pra mãe de Tim pra saber das coisas e ainda mandar aquele abraço!!!